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Sistema Auto Adaptativo - Injeção Eletrônica

Publicado em 28/01/2014

amigos, uma dica pra quem tem motocicletas de pista e andam em diversos autódromos.
Com altitude, pressão e temperaturas médias diferentes.

Dizem que a central “aprende” com o tempo! Na verdade, isso é um resumo do processamento feito por ela com base no funcionamento atual e anterior! Como a injeção tem diversas compensações, a central “guarda” uma média de funcionamento que ocorre constantemente nas últimas centenas de quilometro.

Para definir um ti e um tig, uma média fica gravada em outra memória tipo e2-eprom. Conforme as informações vindas dos sensores em tempo real, a central faz os cálculos e compara com esta média definindo mais rápido o ti e tig finais.

Estas médias vão se alterando conforme o uso, o ritmo da “tocada” do piloto! Se uma motocicleta só anda na cidade, em baixa rotação, numa determinada altitude e condições atmosféricas estáveis uma média fica gravada na e2-prom.

Logo que você pega uma estrada, o motor parece estar “amarrado”, lento para acelerar em alto giro e dificuldade de atingir velocidades maiores. Depois de alguns quilômetros nestas condições, a moto começa a render mais. Quando se entra na cidade novamente, é fácil perceber que com pouca aceleração de 5 ou 6 marcha, a velocidade quase que sobe sozinha, tendendo a ficar na mesma velocidade cruzeiro que você vinha mantendo na estrada.

Este processamento é conhecido tecnicamente como auto adaptativo. Ele também é necessário para que ocorra uma mudança na regulagem em função dos desgastes internos no motor (perda de compressão).

Isso tudo funciona muito bem para o sistema close loop.
Em outra oportunidade falaremos sobre os dois sistemas de injeção existentes closed-loop e open-loop (com sonda-lambda e sem sonda lambda).

Espero contribuir para o enriquecimento do conhecimento dos amigos.

Ronaldo Cechella – hangar 44 motos.

 

 

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